E o futuro, a quem pertence?

Certos momentos me fazem parar pra pensar no futuro, pensar no que eu quero ser, pensar no que eu quero fazer, nos meus sonhos e no que é realmente possível.
Tenho muitos sonhos. Muitos mesmo. E tenho muitos exemplos de pessoas que eu gostaria de seguir. Queria ser uma mistura de tudo que eu tenho a minha volta, e tenho planos de o ser.
Tenho sonhos de conhecer mais culturas, de aprender muitas linguas, de fazer muitas viagens, de conhecer algumas pessoas que eu considero geniais, um grande exemplo, tenho vontade de ter 1 milhão de amigos, e não é pra que cada um me dê um real (mas se quiserem, também não ligo). Tenho sonho de construir família, casar, ter filhos e dar uma vida feliz a eles, mas, também penso que se for pra casar e viver infeliz com uma pessoa, prefiro ter muitas histórias de amor, e cuidar eu mesma do meu filho ou dos meus filhos.
Profissionalmente, pretendo acabar meus estudos no IFRJ, fazer uma viagem nos seis meses que talvez me restem, de preferência com os amigos, do estilo mochilão mesmo, ou de carro, como planejamos uma vez. Depois prestar vestibular pra medicina e engrenar na faculdade sem a mínima pena. Me formar depois de longos anos de estudos e com certeza sacrifícios, seguir algum ramo de consultórios, em que eu não tenha que fazer muitos plantões. Mas os planos profissionais também podem mudar, então, por enquanto, o incerto mais certo é que ao menos serei técnica em controle ambiental, o que já meio que me garante um futuro, pois já estou cursando mesmo.
Quero ter cultura, ter conhecimento, quero saber falar de tudo, poder conversar uma tarde inteira sobre aventuras com um circulo de amigos. Queria escrever um livro. É um dos meus maiores sonhos e mais surreais, de um certo ponto. Sei que escrever um livro é algo intelectual de mais, e tem que saber sobre o que falar, mas na verdade eu queria mais é falar de nada. Escrever um livro de baboseiras, mais pra mim do que pra qualquer um, e digo mais, um livro manuscrito. Digitar rouba um pouco da emoção do momento.
Eu quero ser diferente de todo mundo, sem ser uma aberração ou um escandalo ao mesmo tempo, e eu quero continuar levando o amor em primeiro lugar, me guiando, em qualquer ato meu.
Não quero mudar muito o que sou hoje em dia... Mas, o velho conceito de evoluir com o tempo e com as coisas que se vê será bem vindo para mim.

Me perdi no pensamento... Do que estou falando mesmo?